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“O futuro do transporte está nas mãos do Estado”, diz ATM

“Subir as tarifas seria um retrocesso, a população não tem condição econômica para arcar com essa relação”, afirma o vice-presidente institucional da Associação dos Transportadores Intermunicipais Metropolitanos de Passageiros (ATM), Fabiano Rocha Izabel.

“Subir as tarifas seria um retrocesso, a população não tem condição econômica para arcar com essa relação”, afirma o vice-presidente institucional da Associação dos Transportadores Intermunicipais Metropolitanos de Passageiros (ATM), Fabiano Rocha Izabel. Segundo a associação, o sistema de transporte público metropolitano passa pela maior crise de sua história. Houve uma redução de 73% dos passageiros nos últimos 25 anos, 45% deles de 2019 para 2020.

Os dirigentes da ATM atribuem a crise a quatro fatores principais: as manifestações contra o aumento da tarifa em 2013; a entrada dos aplicativos de transporte no Brasil em 2015; a pandemia de Covid-19 e, depois, o surgimento de novas cepas, em 2020; e os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis em 2021 e 2022. Em vários dos municípios da região, o valor do bilhete já é considerado muito alto pela população e as discussões sobre aumento da passagem são constantes.

“Estamos preocupados com a tarifa. Este ano será feita revisão tarifária e pode chegar a um reajuste de 25 a 30%, a população já não suporta mais”, prevê o presidente da ATM, José Antônio Ohlweiler. De acordo com a ATM, o futuro do transporte intermunicipal metropolitano passa pelas mãos do governo do Estado, que é quem regula o preço da passagem. Para a associação, uma ação do Governo poderá resultar até mesmo na redução do preço da passagem. “O passageiro paga hoje por todo o sistema, pelo gratuito, pelo idoso, isso não cabe. É preciso um aporte de fora”, reivindica Ohlweiler.

Em dezembro de 2021, o Estado forneceu um subsídio ao sistema, na região metropolitana, de R$ 68,3 milhões, usado para honrar os compromissos com os trabalhadores, referentes a outubro, novembro e dezembro de 2021, além do 13º salário, evitando um colapso do sistema. A ATM reclama a prorrogação desse auxílio emergencial para garantir a continuidade dos serviços.

Além disso, a ATM defende a construção de uma política pública para o transporte metropolitano, como a criação de um fundo, via governo estadual ou federal, para subsidiar o sistema público de transporte. Os valores seriam destinados à manutenção da tarifa, investimentos em frota, novas tecnologias para o setor, entre outras melhorias.

O presidente da ATM, José Antônio Ohlweiler, o vice-presidente institucional da ATM, Fabiano Rocha Izabel e o gerente da ATM e diretor do Consórcio TEU, Erico Michels visitaram o Correio do Povo no início da tarde desta sexta-feira.

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